A relação que existe de uma “pedagogia da autonomia” com a formação de um sujeito ético-político, é muito estreita. Levando-se em consideração a metodologia aplicada nesta pedagogia.
Uma pedagogia com autonomia tem como aspecto principal de que o ato de formar vai além do que treinar o educando a desempenhar tarefas. O educando deve ser estimulado a ser crítico, curioso, ser livre para pensar, desenvolver sua capacidade participativa.
Educar não é apenas preparar o educando com conteúdo técnico e científico. Os educadores têm a responsabilidade ética de levar os seus educandos a uma reflexão crítica de suas realidades.
O educador tem o papel de politizar o educando, é preciso que os educadores se posicionem criticamente, questionando, orientando e incentivando os educandos a pensar e reivindicar seus direitos, influindo na sociedade.
Para formar um sujeito ético-político é preciso derrubar ideologias ultrapassadas, alienadoras, como a que o educador é o sujeito que detém todo o conhecimento e o educando é o objeto que absorve de maneira passiva, inquestionável. O educador deve ser um defensor da autonomia, da liberdade, do pensar. É fundamental entender que a educação não é responsável apenas em formar técnicos, mas tem em sua base formação ética e moral.
É necessário que o educador ao assumir o compromisso de formar cidadãos, o faça com ética, amor e alegria por ensinar, pois serão dos educandos de hoje que partirão as mudanças da sociedade de amanhã.
Eva Coutinho Matos Santana
Referências Bibliográficas
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 9. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
SEVERINO, A. Joaquim. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário